domingo, 4 de setembro de 2022

Avaliação da semana: Volkswagen Voyage Super 1,8 (1986)

Uma das regras aqui da casa é pedido de leitor é ordem. Ainda mais quando se trata de um automóvel do qual gostamos bastante, o Voyage. E não apenas porque meu avô materno teve um destes - e foi o penúltimo dele, substituído por um sempre comentado Chevette DL 1992, isso lá em 1995 -, mas em razão de o sedã compacto da Volkswagen ter as vantagens do Gol acrescidas de mais porta-malas. 

O modelo de hoje não tem apenas mais porta-malas (a vantagem óbvia de um sedã em relação ao hatch), mas um tempero todo especial: em tempos mais inventivos, a Volkswagen teve a ótima ideia de aplicar o motor do Santana num Voyage, além de um acabamento caprichado e uns detalhes mais elaborados, pacote este que fez surgir a versão Super. Além de ter um consumo coerente, o desempenho não era nada ruim (diria ótimo, mesmo), como Paulo Celso Facin contou e Roberto Negraes retratou para a edição n. 68 (fevereiro de 1986) da nossa igualmente querida Motor-3, avaliação esta cuja íntegra nós nos apressamos em mostrar:





Pessoalmente, só vejo vantagens no Voyage Super: além de andar tão bem quanto o Gol GT e ter um consumo muito coerente com a proposta do carro (ninguém o compraria para economizar álcool), essa versão é uma daquelas pra viajar com uma pequena família sem temer a quantidade de bagagem, com conforto e segurança. De se lamentar, apenas, que a Fiat não pensou num Prêmio SX (na linha do que já tinha feito antes com o Oggi CSS) e a Chevrolet jamais ter executado o Chepala 151-S. Estas duas opções, só nos sonhos... ou na realidade de quem gosta de aprimorar o possante.

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