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sábado, 28 de janeiro de 2023
Avaliação da Semana: Ford Pampa L (1982)
sábado, 21 de janeiro de 2023
Catálogo da semana: Volkswagen Variant II (1977)
sábado, 14 de janeiro de 2023
Catálogo da Semana: Mercedes-Benz L/LK/LS-1113 (1971)
Mercedes-Benz L-1113. Não preciso dizer muito mais do que isso para descrever este cargueiro. Não era o mais moderno, não tinha a potência dos Scania-Vabis ou a redução que usualmente equipava os FNM, mas nada disso importa. Até hoje é sinônimo de caminhão médio, valente e que roda a fio por anos e pelas estradas a garantir o transporte de variadas cargas e a sustentar muitas famílias. Pra mim, guardadas as devidas proporções, o DC-3 representa à indústria da aviação o mesmo que o 1113 para nós significa, nem vou gastar muitas palavras para descrever o clássico onze-treze.
Faço melhor proveito ao apresentar a vocês este interessante catálogo em côres impresso pela Mercedes-Benz em 1971 (notem o padrão gramatical adotado sòmente até aquêle ano) com todo capricho e que foi gentilmente digitalizado pela Anfavea, a quem renovamos o agradecimento por divulgá-lo:
Mas ao final da postagem me dá certo remorso por não ter escrito muito. Não que eu dia lá alguma coisa que se aproveite; entretanto, penso que é legal traduzir a vocês o que significa a sopa de letras que compõem os nomes dos antigos caminhões desta geração: L - Lastwagen (caminhão, em alemão); S- Sattelschlepper (cavalo-mecânico, em tradução aproximada do alemão); A - Allradantrieb (tração em todas as rodas, em alemão) e K - Kipper (basculante, em alemão). Quanto aos números, os primeiros indicam o PBT (peso bruto total) que o veículo suporta e os dois últimos a potência aproximada.
Vejamos: LAK-1113 (caminhão basculante com tração integral, com onze toneladas de peso bruto total e potência de 130 cv), LS-1313 (caminhão do tipo cavalo-mecânico com treze toneladas de peso bruto total e potência de 130cv) e por ai vai... Ou você achava que a sopa de letrinhas não tinha sentido?
sábado, 7 de janeiro de 2023
Catálogo da Semana: Volkswagen Kombi (1964)
Estive aqui a ler as últimas postagens e vi que peguei um pouco pesado com a Kombi. Mas não é por mal: o carro é ótimo, utilitário válido e muito engenhoso; porém, com o inexorável correr dos anos, a perua perdeu a sua modernidade e outras soluções apareceram, mais rentes com as preocupações de consumo, segurança e tecnologia. Como disse anteriormente, a Fiorino trouxe um conceito acertadíssimo e provou que seria possível ser útil gastando menos do que a Kombi.
Apesar das necessárias restrições quanto à idade do projeto - e elas se revelam na segurança e no consumo pouco contido de combustível -, seria uma enorme injustiça negar que a Kombi foi um dos melhores veículos utilitários de todos os tempos. Para além da confiabilidade que a Volkswagen habilmente construiu por meio de sólida propaganda, qualidade construtiva e alta capilaridade na distribuição de peças e concessionários, a Kombi poderia ter muitos usos para muitas outras atividades. Que o diga o folheto que a fábrica divulgou no ano de 1964, gentilmente digitalizado pela Anfavea e cuja íntegra segue abaixo:
Seria ingenuidade usar a Kombi como carro de transporte de valores (seria facilmente arrombada pelos gatunos atuais) e eu nunca a vi a apoiar a operação dos bombeiros (não farei a piada do incêndio) ou no auxílio da extração de leite; mas as possibilidades são as mais variadas e basicamente se limitam à imaginação. E na minha curta experiência guiando uma dessas, chega a ser divertido ter uma Kombi para dar umas voltas e até mesmo defender o pão de cada dia...