segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Catálogo da Semana: Monza GLS 1995

Em setembro de 1994 a Chevrolet, que sempre gostou de se antecipar nos lançamentos, trouxe às revendas o modelo 1995 do Monza, em duas versões GL, a básica, e a GLS, mais bem equipada, a que ilustra o catálogo desta postagem, gentilmente disponibilizado por Sidney Machado Maciel, na conta dele do Flickr.

Sou muito parcial quando falo do Monza (é um dos meus automóveis nacionais favoritos): digo, sem medo de errar, que ele foi o melhor carro da GM nos anos 1980, pelo conforto e pela qualidade de construção. Mas, em 1995, o Monza não tinha o papel de luxo de outrora (especialmente na versão Classic SE); na época ele se distinguia por ter um custo-benefício altamente desejável. Afinal de contas, ele era relativamente barato e potente, enfrentando bem os adversários Santana, Versailles e Tempra, com bons números de vendas, apesar da idade do projeto começar a pesar.

Um dos segredos do sucesso do Monza GLS era o conforto: ar-condicionado, transmissão automática, vidros elétricos com sistema de retardamento de funcionamento (funcionavam, por breve instante, após desligar a chave de ignição), freios a disco nas quatro rodas e retrovisor interno eletrocrômico (ele, automaticamente, alterava a posição "dia-e-noite" para evitar ofuscamento) eram opcionais que muitos carros modernos não têm.

Nem mesmo o Tempra, interessante automóvel da Fiat para aqueles tempos (e que tem um futuro promissor como veículo colecionável), tinha o tal espelho eletrocrômico e a opção de transmissão automática...





Notem que o Monza nem tinha catalisador, pois ele, mesmo assim, atendia às exigências ambientais da época, façanha que outros modelos não conseguiram. É certo em 1997 a situação se apertaria ainda mais no quesito de emissão de poluentes, mas o Monza, infelizmente, não precisou se preocupar com isso: saiu de linha em 1996, fabricado apenas na versão GL, empobrecido para esperar o lançamento da segunda geração do Vectra.

Mais de duas décadas depois, é relativamente fácil ver um Monza das últimas safras rodando, com muito mais conforto do que muito carro zero-quilômetro! Duvida? Pergunte para quem tem um.

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Linha Dodge 1976


Há quarenta e dois anos atrás, e isso já faz um certo tempo, você, se tivesse algumas centenas de milhares de cruzeiros no bolso, poderia ir em seu concessionário Chrysler e levar um dos os veículos da foto, que fazem parte da Linha Dodge do ano de 1976. A imagem foi gentilmente disponibilizada por Werner Keifer na incrível página dele no Flickr.

Na ordem, da esquerda pra direita, vemos, no terceiro plano, um caminhão Dodge D-700, um D-400 e a picape D-100, esta muito difícil de se achar, ultimamente. Na linha seguinte, a do meio, vemos um Dart Sedan, um Dodge Polara básico, outro Dodge Polara, em versão de luxo, e um Dodge Gran Sedan. Por fim, mais próximo à câmera, vemos um Dart Cupê e um desejável Charger R/T 1976.

Se você pudesse escolher um deles, qual você escolheria? Escolheria todos, se pudesse, inclusive o D-900, caminhão que não aparece nas fotos!

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Manual do Proprietário: Chevette 1975

Para os amigos e amigas que têm um Chevette 1975 na garagem, mas sem o manual do proprietário no porta-luvas dele, divulgo aqui a cópia do Manual gentilmente disponibilizada pela Chevrolet, numa atitude que me surpreende pela preocupação com os proprietários de veículos com mais de quarenta anos de bons serviços prestados.

E mesmo se você não tem um sedã '75 na garagem, vale a pena dar uma olhada neste interessante manual, nem que seja para refletir o quanto que os automóveis evoluíram em quatro décadas!


















































































Duas coisas precisam ser ditas ao fim desta postagem. A primeira delas é um grande agradecimento à General Motors do Brasil pela gentileza e preocupação de compartilhar estes manuais tão preciosos (e inéditos na internet) com os proprietários e fãs desse interessante modelo; a segunda menção que faço é um pedido: compartilhe o manual, mas não cobre por isso. Lembre-se que a fábrica o disponibilizou gratuitamente, como também faço, e a ideia deste espaço não é ganhar dinheiro com os materiais, mas fazer amigos e espalhar informações corretas e precisas.

E, por fim, uma promessa: logo trarei mais manuais pra gente ler e se divertir, aguardem!