Se há um carro esportivo da Volkswagen cantado em verso e prosa é o Gol GTi. Herdeiro imediato das versões GT e GTS - esta última mantida na linha como uma opção menos cara aos interessados em um pocket rocket -, o GTi nasceu no final do ano de 1988 já como modelo 1989 e trouxe consigo o pioneirismo da injeção eletrônica de combustível em seu motor de dois litros.
Meses depois, o Santana Executivo trouxe a mesma mecânica; apesar disto, o Gol GTi era um carro muito exclusivo - poucas unidades seriam feitas, tanto para manter o status quanto para respeitar os severos limites da necessária importação dos componentes da injeção - e custava uma fortuna. Ainda custa, se você analisar os anúncios dos exemplares vendidos por ai...
Mas quem o guiou, garante: valia (e ainda vale) cada centavo pago por ele, pois tinha um desempenho muito satisfatório, acabamento esmerado com opções para aperfeiçoar o conforto (ar-condicionado, inclusive) e o visual era bastante bonito, como se pode notar da versão 1991 do festejado esportivo, cujo catálogo - gentileza do site TheSamba- reproduzimos abaixo:
Um carro exclusivo, mas com poucas opções de cor: você poderia comprar um Gol GTi em qualquer tom, mas desde que fosse cinza nimbo ou azul astral (a minha predileta). Mas quem se importava com essa limitação? Teria fácil um destes, pois, em marcha, o bom Gol GTi faz a gente esquecer dos problemas da vida, das limitações do projeto (a começar pelo crítico espaço interno traseiro, tolerável num esportivo) e do alto preço que se paga para ter um...