sábado, 29 de outubro de 2022

O Opala SS e o seu diferencial autoblocante (1972)

Não sou da área da engenharia ou da mecânica; sou apenas um entusiasta com uma crônica e incurável curiosidade em melhor conhecer os veículos em seus aspectos históricos, técnicos e dinâmicos. Então, tudo o que se relaciona ao tema automotor tem um espaço nas minhas poucas horas de folga: e assunto e tema pra aprender não faltam!

Dia desses, ao revirar o meu baú, encontrei uma reportagem bastante interessante publicada na edição n. 2 da extinta revista Oficina Quatro Rodas (do bimestre novembro/dezembro de 1972), na qual pude ser uma explicação bastante interessante sobre um dos recursos empregados pelo Opala SS desde o lançamento, o diferencial autoblocante:



Está claro que um recurso tecnológico de 1972 (e que não era lá exatamente a última novidade) não se compara às recentes conquistas impulsionadas pelo atual estado de tecnologia; entretanto, é importante a gente se dar conta da enorme evolução e perceber que o veículo de hoje é o resultado de um processo de aprimoramento que se iniciou com a invenção da roda e que não vai acabar nunca...

2 comentários:

  1. Nesse caso, está mais para um diferencial de deslizamento limitado que para um bloqueio propriamente dito.

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  2. O caso da Volkswagen é mais pelas caixas de redução do que um diferencial "travante", porque os semi-eixos já estão ligados diretamente na caixa de marchas (como nos carros compactos de tração dianteira e motor dianteiro). Tanto é assim que as Kombi com diferencial "travante", na verdade, tem caixas de redução pra cada cubo de roda. Você puxa uma alavanca no interior do carro pra fazer a conexão entre essas caixas de redução e o câmbio. O sistema tem o funcionamento igual ao sistema Locker da Fiat, que foi lançado pra linha Palio/Idea/Dobló/Strada Adventure só que em 2010 tudo é controlado por módulo eletrônico e sensores numa precisão além do absurdo.

    No Opala era só um diferencial de deslizamento limitado. Era mais pra segurar a velocidade nas curvas do que melhorar a arrancada. Eu sempre gostei de competição de Turismo, nunca me interessei por arrancada. Entendo mais de curvas do que de retas. No entanto, sempre soube que o pessoal soldava o diferencial standard pra ligar as duas rodas na hora de meter o pé. O problema ficava na volta pra casa, com aqueles pneus comendo e cantando mais do que o normal. Eu mesmo recomendo mais comprar um LSD do que ficar soldando um diferencial original que já compensa bastante essas imperfeições das nossas estradas.

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