O universo automotivo é dos mais amplos e dentre a imensidão de marcas, modelos e versões se formam grupos de entusiastas, geralmente entusiasmados nas qualidades do carro preferido - e com aquela provocação dos concorrentes com bom humor e uma pitada de rivalidade, mais ou menos como entre as torcidas de futebol.
Os que me distinguem com a leitura constante deste espaço (e muito agradeço o esforço em ler as minhas ideias nem sempre boas e concatenadas) sabem que gosto da Chrsyler e dos modelos que a fábrica americana lançou em nosso pais, mas isto não impede de admirar outras marcas e muitos outros veículos. Por isso um comparativo entre o Opala SS6 e o Charger R/T não tem uma vitória esmagadora, tampouco óbvia do meu favorito, pois, ao meu ver, ambos, cada qual do seu jeito, atenderam o público que desejava algo mais esportivo no já distante ano de 1979.
Por isso, prefiro deixar que o excelente Paulo Celso Facin nos conte como foi comparar os esportivos (o Opala verde olinda metálico e o Charger bege cashemere e marrom sumatra), como, aliás, ele fez para a edição n. 177 da revista Auto Esporte (edição de agosto de 1979), cuja íntegra tenho prazer de apresentar a todos:
Ficaria com... um Mitsubishi Galant Lambda. Hoje, com mais sabedoria, escolheria um Lambda mesmo. Japonês. Pesando somente uns 1150 kg e com motor 4 cilindros de 2.6 litros já com injeção eletrônica. Já vindo com caixa manual de 5 marchas. Um coupe com linhas mais harmoniosas, aerodinâmica favorável e um refinamento superior ao de qualquer Charger ou Opala.
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