segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Propaganda da Semana: Dodge Magnum (1979)

Até 1975, o luxo em duas portas na linha Chrysler era exclusividade do Dodge Gran Cupê; depois de um hiato de três anos, a fábrica do pentastar providenciou uma interessante e bem sucedida reestilização dos seus modelos, inclusive trouxe os luxuosos Magum e Le Baron, o cupê e o sedã mais caros da linha.

Já falamos do Le Baron; hoje direi que o Magnum era o mais caro da linha Chrysler 1979. Luxuoso e bem acabado, disponível em várias cores (e com três cores de vinil: preto, bege e azul) que combinavam com as faixas laterais, o Cupê era um tremendo carro, que, inclusive, trouxe novamente ao Brasil o luxo de ter um teto solar, como a gente pode ver nesta campanha, do já distante ano de 1979, trazida pelo valioso blog "Memórias Oswaldo Hernandez:


Antes do Magnum, só o Volkswagen sedã se aventurou a abrir um pedacinho do teto para o motorista ver o sol e as estrelas.
Se você tivesse uma conta bancária capaz de suportar um cheque com vários dígitos (porque era muito dinheiro pra caber num bolso só), era só chegar em uma concessionária Chrysler e encomendar o seu Magnum novinho, que poderia dispor de ar-condicionado (não integrado ao painel, mas bem eficiente), direção hidráulica, transmissão automática e o teto solar com comando elétrico, de funcionamento correto e preciso. O acabamento interno não era muito diferente entre o sedã e o cupê topos de linha; mesmo assim, o preço e a publicidade se encarregavam de emprestar um ar ainda mais sofisticado ao Magnum.

Tanto que o luxo (!?) de sentir o calor (e o frio) da rua pelo teto era exclusividade do Magnum: nem mesmo o irmão com duas portas a mais teve este privilégio, exclusividade mantida o até o final da produção, em 1981.

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