Como já é praxe em nossa indústria nacional, os modelos do ano seguinte são lançados no atual; exemplo disso foi a primeira grande e impactante reestilização da linha Chevette para o ano de 1983 que veio ao mercado no segundo semestre de 1982. Há quarenta anos, portanto, no mesmo ano em que a fábrica trouxe o Monza - moderno de fio a pavio -, nascia a primeira grande alteração de estilo dos compactos Chevette Sedã, Chevette Hatch e a Marajó. E a mudança veio em bora hora, pois o Uno, lançado em 1984, envelheceu rapidamente os seus concorrentes...
A respeito da atualização de estilo, pessoalmente até me agradou bastante, especialmente por ter apresentado uma necessária lufada de renovação para uma linha com desenho básico de praticamente uma década, isso se a gente esquecer da terrível inclusão dos quebra-ventos, algo que o mercado exigia. Exceção feita à traseira do Hatch, que perdeu a suavidade que tanto me agrada das versões 1980/1982, o Sedã e a Marajó ficaram bons. E venderam muito.
Já falamos aqui com bastante detalhes sobre a linha 1983, mas o que faltou antes foi o belíssimo catálogo que a Chevrolet orgulhosamente produziu para os interessados em se inteirar melhor sobre as novidades interessantes para o ano de 1983, cuja íntegra foi disponibilizada pela Anfavea, a quem sempre muito agradecemos a gentileza de divulgar tantos materiais históricos:
Naquele ano de 1983, a Chevrolet vendeu exatas 85.984 unidades do Chevette, número muito expressivo e que indica claramente a boa aceitação das novidades. Eu mesmo, se estivesse lá naquele ano de 1983, encomendaria no concessionário Hopecke um Chevette SL quatro portas dourado metálico com interior bege e daria um jeito de incluir o ar-condicionado e um bom toca-fitas no pacote de opções, pra andar tranquilo e ainda economizar algum combustível.
Um tempo desses, vi uma Ipanema com plaqueta da Hoepcke, em Porto Alegre.
ResponderExcluirQuanto a qual carroceria do Chevette desse ano eu escolheria, embora me agrade o com 4 portas, ainda ficaria na dúvida entre o hatch ou uma Marajó.
Há muito tempo não vejo uma plaqueta do Hoepcke, mais recentemente vi um Corsa hatch com a plaqueta da Trirradial, revenda Chevrolet que ficava perto de casa e hoje é uma arena de vôlei de praia.
ExcluirEu lembro da Trirradial. A seção de caminhões depois virou um posto de combustíveis.
ExcluirLembro pouco dela, essa seção hoje é um posto de combustíveis muito movimentado. Tanto quanto a arena de vôlei de praia, hehe
ExcluirO que me surpreendeu mesmo foi um Fiat Palio Fire que eu vi em Porto Alegre ontem, devia ser do modelo de 2002 até no máximo 2007, com o emblema da Phipasa.
ExcluirInteressante, não é comum que o adesivo da concessionária seja mantido no carro; muitas revendas, ao que percebi dos últimos tempos, aplica apenas um pequeno adesivo no vidro traseiro que usualmente é removido. E quanto à Phipasa, ela continua firme e forte em Floripa, acho até que foi a primeira revenda Fiat da região (e talvez de SC, pois foi fundada antes de 1976).
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