Há uns anos atrás - quatro ou cinco, não lembro bem - tive a oportunidade de guiar um Santana GLS 1990 com o inesquecível motor de 2,0 litros de cilindrada: apesar de o estado geral de carroceria e equipamentos não ser dos melhores, tive a melhor das impressões sobre a essência do carro: bom motor, freios bons e transmissão muito bem escalonada.
Tempos depois, andei em um Monza SL 1986 - com motor 1,8 litro, movido a gasolina - e apesar de a potência não ser tão vigorosa quanto a de um Santana 2,0, o conjunto era mais macio e silencioso, justamente o que precisava para rodar quilômetros a fio em minhas viagens da época, enquanto ouvia algo suave no disc laser.
Qual dos dois preferi: bem, diria que se tratou de um empate, mas se pudesse ter a oportunidade de guiar um Monza SL/E 2,0 - como Paulo Celso Facin fez para a Auto Esporte (edição n. 275), ah, certamente a vitória seria da Chevrolet, tal como podemos ler do preciso e interessante relato:
O Santana continuará a ser um carro incrível e altamente recomendável para os que gostam de uma tocada mais esportiva; contudo, se você prefere uma vida mais suave (sem grande prejuízo do desempenho, em caso de pressa), vá de Monza e seja feliz.
Douglas, tive muitos quilômetros rodados em ambos os carros, meu pai teve 3 Monzas e 1 Santana, um dos Monza tirado no Concessionário zero. Esses modelos 1988 e 89, motor 2.0 são os melhores deles todos, no acabamento primoroso, na maciez do rodar e do dirigir. Sem duvida o Santana anda mais, mas o Monza tem um conjunto que agradava muito. Lembro da viagem que fizemos do Centro-Oeste ao Nordeste e o Monza dele, 2.0 a gasolina fez uma media de 11 Km/l com 4 passageiros e porta-malas cheio, por vezes rodávamos a 140 Km/h nas longas retas da BR-010 e depois na Rio-Bahia pista simples e super movimentada. Depois com o Santana o espaço era mais generoso porem a suspensão mais firme e o consumo maior. São dois carros que marcaram época no Brasil !
ResponderExcluirSeu relato é excelente, fiquei aqui a imaginar o conforto de um Monza SL/E em boa velocidade e ainda com excelente média de consumo. O Santana anda muito bem e foi divertidíssimo guiar um GLS 90, mas o conforto Chevrolet da época dá aquele repouso nas viagens longas, ar gelado, ruído baixo e boas velocidades que o motor aguenta bem.
ExcluirSantana e Monza, que dupla!
Obrigado pelo comentário e a visita!