segunda-feira, 24 de maio de 2021

Vamos falar de Scania? (reportagem Revista Carga, n. 12)

O universo automotivo é um bocado curioso: um dos aspectos mais interessantes está no fato de que os entusiastas, em geral, adotam uma marca (ou marcas) e passam a ser torcedores, talvez fãs. É quase como o futebol, quem gosta do ludopédio em regra adota um time para chamar de seu (com aspectos puramente emocionais, nada racionais) e é isso. 

De minha parte, tenho as minhas preferências - e o sentido de rotação da Terra (esse lindo e esférico planeta no qual vivemos) não se alterará ao dizer que gosto muito da Scania. Motivo? Não me pergunte, desconheço. Mas sou parcial ao falar dela, talvez por me recordar do urro dos motores de alta cilindrada que faziam roncar os cavalos mecânicos e ônibus que jamais me cansava (e ainda não canso) de ver. Coisas de um saudosistas, devo reconhecer...

E por falar em história, que tal investir um pouco de tempo e curiosidade ao saber como a então Scania-Vabis, fabricante sueca de cargueiros e chassis para coletivos veio parar em um pais da América Latina chamado Brasil, em tempos nos quais a produção de produtos de automotores ainda era alvo de descrença e piada. A reportagem, veiculada na edição n. 12 da revista Carga, é das mais interessantes:







É certo que muita coisa se transformou desde 1986, ano da publicação da matéria. Os portentosos Scania novinhos daqueles tempos hoje são dignas peças de museu; o futuro, com sua tecnologia, eficiência e segurança, torna a vida dos caminhoneiros muito menos penosa do que no tempo no qual se chamava carreta de jamanta e motorista de chofer. Os desafios ainda são enormes, mas a fibra e a raça do pessoal da estrada jamais diminui. Só aumenta, como se expande a minha admiração pela empresa que adotou o grifo como seu mascote. 

3 comentários:

  1. Respostas
    1. Nunca vi pessoalmente!
      Imagino que a tarifa dos pedágios não seria das menores...

      Grato pela visita!

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    2. É uma incógnita o motivo para essa configuração não ser tão popular, enquanto o tandem dianteiro hoje é bastante comum.

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