sábado, 8 de maio de 2021

Teste comparativo: Uno S 1300, Chevette SL 1,6/S e Gol CL 1,6 (Oficina Mecânica, ed. 47)

Dinheiro sobrando nunca foi algo muito comum para as famílias brasileiras - ter um carro, mesmo bem usado, também não era exatamente algo frequente nos nossos lares. Lá em casa, por exemplo, meu pai só foi repor a sua Brasília furtada em 1992 lá no ano 2000/2001; então, os anos 80 foram bastante bicudos por conta de uma inflação terrível e tantos outros fatores e acontecimentos que escapam da análise deste espaço.

Por isso, quem tinha seus trocos guardados para comprar um automóvel geralmente não poderia adquirir os veículos mais caros e desejados (um Opala Diplomata, Monza Classic e Santana GLS, apenas para me limitar a três exemplos) e a forma de adquirir o primeiro zero-quilômetro era direcionar o foco aos carros que ocupavam os espaços mais inferiores das tabelas de preço. Ou optar por um usado em bom estado, expediente igualmente válido e igualmente cogitado por muita gente.

Em 1989, quase 1990, os que tinham possibilidade de comprar um automóvel mais simples e novo, poderiam optar pelos três veículos mais baratos daquela época: o Uno S, o Chevette SL e o Gol CL, os quais, à exemplo também do Escort L, representavam o caminho menos longo para o desejado carro novo. Mas, dentre os três primeiros, qual o melhor?  O pessoal da revista Oficina Mecânica, em teste assinado por Gabriel Marazzi para a edição n. 47, testou a trinca e nos contou as suas conclusões:








Pessoalmente, conheço o Chevette SL e atualmente rodo com um Uno Mille - só me falta a oportunidade de guiar um Gol AE-1600, portanto - e dentre eles, a difícil escolha seria entre o divertido Chevette SL e o prático Uno S. Noves fora, talvez me inclinasse mais ao carro da Fiat, pela economia do consumo e manutenção e a estabilidade irretocável (embora o Chevette seja igualmente divertido e com bom porta malas). Mas o ideal mesmo seria ter os dois, ou os três, pois o Gol tem muitas virtudes... 

3 comentários:

  1. Sou mais familiarizado com Fiat Uno, porque a minha avó materna chegou a comprar um 0km em '92. Mas não nego que sou fã do Chevette.

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    1. Uso um Mille Eletronic 1993/1994 todos os dias, é um excelente carro, muito prático e plenamente habilitado para o uso urbano, até hoje. Mas não nego que dá saudade do meu Chevette SL 1988...

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  2. A família BX durante muito tempo fez parte da minha vida, foi dentro de um Uno CS 1300 que passei a admirar os Fiat, eu nunca me liguei em Chevette, hoje é um carro antigo que tenho vontade de possuir, ou ao menos andar.

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