Dinheiro sobrando nunca foi algo muito comum para as famílias brasileiras - ter um carro, mesmo bem usado, também não era exatamente algo frequente nos nossos lares. Lá em casa, por exemplo, meu pai só foi repor a sua Brasília furtada em 1992 lá no ano 2000/2001; então, os anos 80 foram bastante bicudos por conta de uma inflação terrível e tantos outros fatores e acontecimentos que escapam da análise deste espaço.
Por isso, quem tinha seus trocos guardados para comprar um automóvel geralmente não poderia adquirir os veículos mais caros e desejados (um Opala Diplomata, Monza Classic e Santana GLS, apenas para me limitar a três exemplos) e a forma de adquirir o primeiro zero-quilômetro era direcionar o foco aos carros que ocupavam os espaços mais inferiores das tabelas de preço. Ou optar por um usado em bom estado, expediente igualmente válido e igualmente cogitado por muita gente.
Em 1989, quase 1990, os que tinham possibilidade de comprar um automóvel mais simples e novo, poderiam optar pelos três veículos mais baratos daquela época: o Uno S, o Chevette SL e o Gol CL, os quais, à exemplo também do Escort L, representavam o caminho menos longo para o desejado carro novo. Mas, dentre os três primeiros, qual o melhor? O pessoal da revista Oficina Mecânica, em teste assinado por Gabriel Marazzi para a edição n. 47, testou a trinca e nos contou as suas conclusões:
Sou mais familiarizado com Fiat Uno, porque a minha avó materna chegou a comprar um 0km em '92. Mas não nego que sou fã do Chevette.
ResponderExcluirUso um Mille Eletronic 1993/1994 todos os dias, é um excelente carro, muito prático e plenamente habilitado para o uso urbano, até hoje. Mas não nego que dá saudade do meu Chevette SL 1988...
ExcluirA família BX durante muito tempo fez parte da minha vida, foi dentro de um Uno CS 1300 que passei a admirar os Fiat, eu nunca me liguei em Chevette, hoje é um carro antigo que tenho vontade de possuir, ou ao menos andar.
ResponderExcluirCuriosamente os únicos Volks da família foram Passat LSE (um tio e meu pai tiveram cada qual o seu); os demais tios e parentes optavam por Fiat ou Chevrolet e por isso só andei de Gol por conta do pai de um grande amigo que por anos a fio só teve Volks. Tenho boas lembranças da família BX, mas o Uno tem boas vantagens pelo espaço interno, a ergonomia e a manutenção. Já o Chevette, bem, tenho forte ligação afetiva (por assim dizer) e é um carro bem divertido de guiar, espero que você tenha a oportunidade de guiar ou andar em um, ainda mais tê-lo na garagem, é um sedã bem esperto e confiável.
ExcluirGrato pela visita, volte sempre!