segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Chevette SL 1988 (Parte 2)

Dia desses eu comentei com vocês da minha lista de afazeres mais urgentes para tornar o Chevette mais fácil (e divertido) de guiar; quase todos os itens, senão todos, são relacionados à mecânica. Aos poucos as coisas vão acontecendo e a lista vai se completando, conforme o tempo e a grana (fatores essenciais, especialmente a grana) me permitem.
 
Enquanto o carro não vai pra oficina, continuo passeando com o Chevette: afinal de contas, carro é pra andar, não pra ficar parado! Carro parado fica com o pneu achatado e fica sem vida, só pingando óleo na garagem (sim, o Chevette ainda vaza óleo, para o meu desespero de ter de limpar a garagem do prédio assim que possível).
 
Numa dessas andanças, aproveitei para fazer a transferência dos documentos. E no dia em que saí fazer a vistoria para a transferência (aqui em Santa Catarina temos empresas privadas, conveniadas ao Detran, que inspecionam os veículos), reparei que uma das lâmpadas da lanterna traseira direita estava queimada (justamente a do breque) e, por isso, fui até uma autopeças local para pegar uma nova lâmpada.
 
Ao esticar os olhos nas prateleiras, notei que eles tinham a gravatinha da Chevrolet, aquele logotipo bonito e simpático que enfeita a grade dos Chevettes de 1988 (Opalas e Monzas também, é claro). Não deixei passar a oportunidade em branco.
 
Claro, é uma peça paralela, que me custou R$ 15,00, valor justo pelo custo-benefício. Logotipo, na minha forma de encarar as coisas, é apenas um enfeite e não vejo, por enquanto, a necessidade de gastar uma fortuna para instalar um original da época (tanto mais porque a grade dianteira é daquelas paralelas, mesmo).
 
Usei o pedaço de fita dupla-face que já veio na gravatinha para grudá-la no local em que achei mais adequado (não tenho lá muito perfeccionismo no meu senso estético) e zás, o carro ficou mais bonito, como vocês podem verificar:
 
O antes e o depois: o logotipo, mesmo baratinho e grudado com fita dupla face, deixa o carro mais bonito!
Sim, ainda tem muita coisa pra fazer, como vocês podem notar, por exemplo, nas lentes plásticas dos faróis, já derretidas pelo uso constante. Quando puder, vou logo providenciar um jogo de novos faróis (com lentes de vidro) e lanternas; e, quando isso rolar, aproveitarei a oportunidade pra dar uma alinhada nesse para-choques, que me parece estar meio torto. Pensando bem, não parece: está torto.
 
Enquanto o dia de cuidar da dianteira não chega, aproveitei outro achado para acrescentar mais um detalhe no Chevette: colei ótimas réplicas dos selinhos do para-brisa, aqueles que a fábrica usa para demonstrar que o veículo passou por todas as etapas do controle de qualidade. Achei-os no Mercado Livre, são fiéis reproduções da época, e não demorou para que eles viessem pelos Correios.
 
Se você é um cara mega-hiper-ultra atento, vai observar que os selos originais têm letras vazadas na fábrica, como um carimbo em alto relevo com as iniciais do funcionário que fez a inspeção de qualidade. Mas, como não sou tão atento, pra mim os selos estão ótimos e são bem legais!
Achei uma foto de um Chevette 1988 ainda com os selos originais em ordem e grudei as réplicas no para-brisa na ordem que me pareceu ser a correta. Isso não faz com que o ande mais ou gaste menos combustível, mas, sei lá, eu sempre presto atenção nestes selos e sempre quis que o meu carro antigo os tivesse, até porque o tão falado Chevette DL 1992 do meu avô não tinha.
 
São dois detalhes estéticos, eu sei, mas que deixam o carro um pouco mais original e mais interessante. Mas na próxima conversa o papo vai melhorar, vou partir para o que interessa: a parte mecânica! Até lá!

4 comentários:

  1. Douglas, parabéns pelo Chevette "novo" ! Um carrinho empolgante, tanto pela tração dianteira quanto pelo prazer de dirigir, cambio justinho e estabilidade excepcional sempre me deliciaram ! Eu também sou desses que apreciam esses selos do Controle de Qualidade das fabricas. Tanto que nos três Corsas que eu tirei zero Km fiz questão de manter eles o tempo todo que estiveram comigo. Acredito que voce fará uma excelente restauração a originalidade nele, merecendo depois a placa preta !

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    1. Sim, o Chevette, bem regulado e bem afinadinho, é um carro que você não consegue parar de guiar. Muito gostoso e ótimo fazedor de curvas!

      Ah, e quanto aos selos de inspeção de qualidade, acho que eles dão um toque no carro, faço questão de preservar.

      E o Chevette, ah, isso é um caminho longo, mas a ideia é deixa-lo original, aos poucos o projeto vai caminhando!

      Grande abraço e obrigado pela visita!

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  2. Ops... derrapei feio na tração do Chavette, que é traseira, é claro !
    Por falar nisso eu gostava especialmente daquela levantadinha da traseira ao acelerar da imobilidade !

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    1. Que nada, isso é só pra ver se a gente tá ligado, hehe
      Sim, essa levantadinha da traseira nas arrancas é muito interessante, um detalhe único, dentre tantos, pelo qual gosto tanto do Chevette.

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