sábado, 19 de março de 2022

Mercedes-Benz 380 SE (1981)

Quando ouço alguém falar em Mercedes-Benz logo me lembro dos caminhões e ônibus onipresentes em nosso território. Sim, eu sei que ela também fabrica automóveis - tudo começou com um simpático triciclo ainda no Século XIX, claro -, mas por ser filho, neto e sobrinho de motoristas profissionais, é natural que a minha primeira associação à estrela de três pontas seja no ramo diesel. Cresci ouvindo histórias e e devo ter andado mais de mil vezes em muitos dos ônibus com chassis Mercedes.

É impossível esquecer que a marca alemã também fabrica automóveis excepcionais, famosos pela excelência de engenharia, segurança e um desempenho muito convincente. Tudo isso aliado a uma resistência e funcionalidade muito típicas. Ah, e o status, bem, um carros desses pode conferir este tipo de magnetismo, mas uma máquina que leva o símbolo da marca não é apenas um carrinho bonitinho e facilmente colunável, pode ter certeza...

Há quase quarenta e um anos, o saudoso José Luiz Vieira viajou até a Alemanha Ocidental para nos contar, por meio da edição n. 7 da Motor-3, como é rodar com um flamante 380 SE, carro caro e muito, muito e muito desejado em nosso sofrido pais, cujas importações de veículos não mais eram possíveis (em regra) desde 1976. Leia o texto e divirta-se:










Depois de um texto desses, o que mais me resta falar? Cabe ratificar cada palavrinha escrita e dizer que um sedã desses pode substituir calmamente maior parte de veículos novos zero-quilômetro. Sim, eu sei, não tem rádio com MP3 e outras modernidades e nem sequer conta com vidros movidos por motor elétrico. Mas, convenhamos: quem precisa realmente disso quando guia um tremendo sedã desses?

2 comentários:

  1. Até lembro de ter visto uma quantidade razoável dessa geração dos full-size da Mercedes-Benz em Porto Alegre, mas geralmente das versões de 6 cilindros ao invés de V8.

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    1. Aqui na região de Florianópolis eram pouquíssimos, de memória não lembro de nenhum. Os mais recentes - e menores - até os via de quando em vez (os 190 e da Série C), curioso que as BMW me parecem ter feito mais sucesso aqui.

      Grato pela visita!

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