Na última conversa nós falamos um pouco sobre o trabalho enorme e longo que foi a adaptação dos motores para o uso do combustível vegetal, o bom e velho álcool hidratado. Hoje nós podemos observar como foi o resultado da conversão do propulsor de 1.400 cm³ que equipava a linha Chevette: é que naqueles idos, os lançamentos precisavam de homologação governamental, então a primeira opção para a linha menor da Chevrolet foi o motor menor; o 1.600 etílico só em 1983.
Paulo Celso Facin - nosso querido PCF - guiou e contou pra nós na edição n. 9 (março de 1981) da Motor-3 como era o Chevette movido pelo combustível não fóssil. O resultado, principalmente do consumo, não era lá exatamente o melhor do mundo, mas, de modo geral, o pequeno sedã não decepcionava:
Novas tecnologias, por vezes, fazem com que a gente entre numa certa curva de aprendizagem. O começo do álcool hidratado, bem, não foi exatamente fácil (a corrosão e as constantes regulagens eram fantasmas muito comuns) e os problemas foram exorcizados aos poucos. Hoje, por exemplo, ninguém se assusta com engasgos ou precisa sofrer nas partidas a frio...
Seria ótimo se você digitalizasse as revistas Motor 3 e colocasse na internet. Depois de tantos anos, isso não irá prejudicar ninguém financeiramente, e irá ajudar a restauração de automóveis antigos e também estimular os jovens que não conhecem a revista
ResponderExcluirA ideia é ótima, Fernando, mas esbarra na questão dos direitos autorais que ainda pertencem à Editora 3. De todo modo, sempre que possível trazemos aqui matérias da nossa saudosa Motor-3 para recordar quem na época leu e permitir a leitura de quem não conhecia.
ExcluirE o espaço está sempre aberto, precisando de alguma reportagem é só avisar, obrigado pela visita!