Lançado em 1993 (mas já como modelo 1994), o Vectra teve a missão de aposentar o Monza e trazia consigo um arsenal de novidades para a dura tarefa. Disponível em três versões (GLS, CD e GSi), o modelo - que anos antes debutou na Europa como nova geração do Ascona (o Monza de lá) - poderia vir com muitos opcionais tecnológicos e sofisticados, como alarme anti-furto ultrassônico (não mais magnético, que até uma criança com um imã poderia burlar), barras de proteção laterais, computador de bordo, transmissão automática com quatro velocidades e rodas de liga leve bem modernas.
Mas para mim, enquanto moleque, o desenho muito aerodinâmico que fazia do Vectra um mini Omega, chamava a minha atenção. Também pudera, com o coeficiente de penetração de apenas 0,29, só perdia para o Calibra com o seu Cx de apenas 0,26, números surpreendentes para época. Rapidamente se notava que a modernidade aliada ao requinte era o forte do carro, conforme vemos neste catálogo, localizado no buscador de imagens do Google:
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O Monza Classic SE foi descontinuado em benefício da nova linha Vectra e as versões SL e SL/E foram reposicionadas nos níveis de acabamento GL e GLS. |
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Se as imagens são suas, avise-me para eu poder dar os devidos créditos, ok |
Apesar de todos os predicados, o Vectra esbarrou em um detalhe crucial: o preço. Conforme a revista Carro (ed. 1, de novembro de 1993), sem inclusão de opcionais, Monza GLS 4 portas a gasolina custava US$ 20.636,00, ao passo que o Vectra GLS saia por US$ 27.124,00; o Vectra CD US$ 32.309,00 e o esportivo Vectra GSi era seu por US$ 34.652,00. Isso explica a sobrevida do Monza, até pelo custo-benefício altamente vantajoso se comparado à novidade.
Mas, se você quisesse um carro maior, o Vectra poderia dar lugar a um modelo da linha Ômega, por sinal bastante atraente na época. Igualmente sem opcionais, o Omega GL gasolina custava US$ 25.658,00 e o GLS US$ 28.814,00. O modelo CD, topo de linha, poder ser seu por estratosféricos US$ 43.615,00, valor compatível com vários importados da época.
Mas, se você quisesse um carro maior, o Vectra poderia dar lugar a um modelo da linha Ômega, por sinal bastante atraente na época. Igualmente sem opcionais, o Omega GL gasolina custava US$ 25.658,00 e o GLS US$ 28.814,00. O modelo CD, topo de linha, poder ser seu por estratosféricos US$ 43.615,00, valor compatível com vários importados da época.
Bom, talvez o preço explique o motivo pelo qual o Monza foi bem de vendas até março/1996, pois o Vectra, apesar de ser um carro dos mais interessantes, só se firmou no mercado com o lançamento da segunda geração, a qual, em outubro/1996, foi reponsável pela aposentadoria do vitorioso veterano.