Um ano antes de completar a primeira década no Brasil, a Fiat lançou o primeiro derivado da bem sucedida da linha Uno, o Prêmio. O catálogo do lançamento, disponível no site Old Cars Manual Project (lá incluído por cortesia de David Marques), é bastante moderno e tenta demonstrar, com todas as letras, que a era Fiat 147 já havia passado: o novo sedã compacto, inclusive nas linhas, pouco ou nada tinha a ver com o Oggi, primeiro sedã da fábrica italiana, que nunca foi um sucesso de vendas.
O Prêmio, da mesma forma, nunca vendeu tanto quanto a Fiat pretendia (e como ele merecia), mas, pode ter certeza, o carro era excelente: um porta malas bastante amplo (e de fácil acesso, pois a tampa se abria até o nível do piso), interior quase milagroso (sim, se comparado o tamanho interno com o externo) e mecânica mais reforçada (o motor 1500 conferia um melhor desempenho do que o 1300), o pequeno sedan não fazia feio se comparado aos rivais Chevette (este que perdia feio no quesito de espaço interno) e do Voyage (do qual se destacava pela tecnologia e maior porta malas).
Natural que a foto da capa do catálogo era de traseira: até a porta era o já conhecido Uno, com todas as suas vantagens e características. |
Nova dimensão (externa) era até um certo exagero; afinal de contas, o segmento de sedãs compactos há muito existia. |
A versão quatro portas só surgiu em 1989, era o que faltava para deixar o Prêmio ainda mais confortável e acessível aos passageiros. Produzido até 1995, foi vendido no Brasil com o nome Duna em 1996, importado da Argentina. Substituído pelo Siena, este sim um sedã da Fiat que vendeu (e ainda vende) bastante, o Prêmio deixou saudades, principalmente por compartilhar das boas vantagens do Uno e delas ter mais espaço no porta malas.
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