Escolher um carro novo dentre tantos modelos não é tarefa fácil; talvez não mais difícil do que conseguir comprá-lo. Afinal, são modelos importados, nacionais, importados que
estão prestes a se tornarem nacionais, à parte os bons seminovos que aparecem no mercado de usados.
Mesmo quando se escolhe um determinado auto, é provável que ele tenha variadas versões; níveis de acabamento que se complementam com inúmeros opcionais, sem falar nas traquitanas eletrônicas e digitais, recursos de conectividade e interação com o comprador. Cada fábrica, ao seu modo, lança um acessório novo, um recurso inédito, sempre na eterna busca pelos clientes.
Mas, nas décadas passadas, as coisas não eram bem assim. Nos tempos em que esse avanço tecnológico não era tão sentido, coisas simples faziam a diferença. Acredite, o ar-condicionado, equipamento tão útil quanto importante (até mesmo em termos de segurança) só foi se popularizar recentemente. Vidros elétricos, alarme com mil e duas utilidades e entrada USB? Quando muito um bom rádio toca-fitas com autoreverse!
A Volkswagen, fábrica que sempre soube explorar muito bem a propaganda, vendia, nos anos 60, o Volkswagen Sedan, automóvel que todos nós conhecemos por Fusca, o simpático besouro, aquele que não tinha radiador e coisa e tal... Aquele carro, ainda que não tão moderno, era robusto e durável, motorizou toda uma geração a ponto de ser considerado - muito justamente - como automóvel ícone.
E sabem qual era um dos seus modernos recursos? A primeira marcha sincronizada:
Não, não ria. Naqueles tempos, câmbio totalmente sincronizado era artigo de luxo... O próprio besouro só teve a primeira sincronizada em 1961, coisa que o Dauphine nunca teve!
Se hoje reclamamos da falta de uma direção hidráulica, comandos elétricos e ar-condicionado, imaginem só como era dura a vida do motorista naqueles tempos...
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