Curiosamente, a Volkswagen, nos seus primeiros anos de Brasil, não queria se vincular à imagem de corridas, de automóveis mais esportivos. Mesmo o Karmann-Ghia, lançado aqui em 1962, não era vendido como uma alternativa esportiva ao Willys Interlagos, primeiro esportivo nacional.
Porém, com o passar dos anos, a fábrica alemã mudou de ideia, concebendo esportivos muito interessantes, como, por exemplo, o SP-2 (exclusividade nacional), o Passat TS (depois GTS e GTS Pointer), e os mais recentes Gol GT, GTS e GTi, máquinas interessantíssimas, de desempenho incontestável.
Porém, com o passar dos anos, a fábrica alemã mudou de ideia, concebendo esportivos muito interessantes, como, por exemplo, o SP-2 (exclusividade nacional), o Passat TS (depois GTS e GTS Pointer), e os mais recentes Gol GT, GTS e GTi, máquinas interessantíssimas, de desempenho incontestável.
Quem não se lembra de um excelente Gol GTi, mesmo os das primeiras safras (1989), de desempenho elogiável, esportivo de essência?
Hoje, no entanto, não temos um esportivo forte na linha Gol. Alguém mais atento vai apontar "e o Gol Rallye?". Mas esta versão, em que pesem os seus respeitáveis 120cv, apesar de suas peculiaridades, não nos remete ao passado glorioso. Falta um modelo com mais tempero, sabe? Algo mais esportivo, com desempenho e estilo realmente diferenciados.
E pensando nisso, nessa falta que faz um esportivo de essência, abro o espaço para um dos nossos amigos, Antônio Quingosta, exímio artista, notável talento, teve a ideia de criar este excelente Voyage Sport:
Fica o apelo: pense com carinho, Volkswagen! |
Desde o seu relançamento, não tinha parado para pensar como ficaria o Voyage com duas portas - e o resultado ficou ótimo. Das mãos do Antônio surgiu este interessantíssimo Voyage GTi. Notem as rodas esportivas, com pneus mais largos, de perfil baixo, pronta para curvas mais quentes.
Na traseira, o discreto aerofólio garante um visual mais esportivo, sem destoar das linhas discretas da carroçaria, atuando como prolongação da tampa do porta-malas. A dupla saída de escape é forte indicativo de que a mecânica é mais quente que o normal (que tal um 1,6 traquinado que renda uns 140cv - um turbo, quem sabe...), suspensão reforçada, mais dura, própria para um esportivo.
O acabamento interno poderia muito bem seguir a tradição do atual Golf GTi: materiais nobres, desenho discreto e funcionalidade total. E muito conforto, sim, porque um esportivo não precisa ser necessariamente um carro desconfortável...
Na traseira, o discreto aerofólio garante um visual mais esportivo, sem destoar das linhas discretas da carroçaria, atuando como prolongação da tampa do porta-malas. A dupla saída de escape é forte indicativo de que a mecânica é mais quente que o normal (que tal um 1,6 traquinado que renda uns 140cv - um turbo, quem sabe...), suspensão reforçada, mais dura, própria para um esportivo.
O acabamento interno poderia muito bem seguir a tradição do atual Golf GTi: materiais nobres, desenho discreto e funcionalidade total. E muito conforto, sim, porque um esportivo não precisa ser necessariamente um carro desconfortável...
Agradecendo mais uma vez a generosa colaboração do nosso Consultor de Estilo, fico aqui me perguntando: bem que a Volks poderia fazer um destes, não é mesmo?
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Este espaço está sempre disponível para a sua contribuição. Fique a vontade e participe, será um prazer ler - e responder - seu comentário!