sábado, 29 de fevereiro de 2020

Catálogo da Semana: Chevette Júnior (1992)

Nem preciso falar muito sobre Chevette - aliás, basta você procurar ai nos marcadores para achar as muitas histórias que resgatamos sobre este interessante automóvel nacional. Até publicamos uma história muito resumida a respeito do pequeno Chevrolet: nela vemos que o carro evoluiu bastante nos vinte anos de produção.
 
A postagem de hoje remete à linha 1992, penúltima do carro, na qual tivemos o lançamento da penúltima - e mais polêmica - das versões: a Júnior.


Fotos extraídas de um anúncio do Mercado Livre, se o proprietário(a) ler esta postagem, avise-me que darei o crédito
Ai você me pergunta: mas por qual motivo é polêmica essa versão? Bom, a fábrica preparou uma opção ao Uno Mille, sucesso estrondoso da fábrica italiana, enquanto o Corsa não estava pronto. Perdoem-me os fãs do Júnior, mas sabemos que esta versão foi emergencial: o motor teve reduzida a cilindrada, o acabamento foi bem simplificado e o desempenho foi severamente prejudicado. Nada absurdo, mas o carrinho ficou bem soneca e, além disto, o Chevette já sentia o peso dos anos, por melhor e mais interessante que fosse...
 
Não sei exatamente quantos foram vendidos, mas se você achar um inteiro, ah, tem sorte. Se você não tem pressa e não abre mão da tração traseira, bem, o Júnior pode ser uma boa opção. Um Corsa é muito, muito mais moderno. Entretanto, se você é saudosista como eu, tem bons motivos para escolher o Chevette. Ainda mais se for um DL 1.6/S...

8 comentários:

  1. pq sorte com um JR? se rodar de 1.6 é muito melhor?

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    1. Sorte mais pelo valor histórico de ver um Júnior, mesmo, porque pelo desempenho... O 1,6/S é muito melhor!

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  2. Faz tempo que eu não vejo um Junior sem descaracterizações.

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    1. O último que vi foi um vermelho, muito bem conservado, estacionado próximo ao colégio em que estudei, isso lá em 2001/2002. Os que sobreviveram receberam os frisos do DL e outras mil alterações.

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    2. Algumas pessoas usam o Chevette pra fazer tuning, personalizações e outras coisas do tipo. Não dão valor a originalidade.

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    3. Ultimamente tá difícil até de ver Chevette modificado. Ontem, por coincidência, vi um SL que me pareceu ser de 1989, mas tremendamente podre e certamente vai ficar mais podre ainda, pois parecia estar estacionado perto de uma praia de Floripa. Pena, pois são carros excelentes e muito divertidos.

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  3. O Júnior tem um importante papel na indústria automobilística. Além de ser o primeiro representante da General Motors no segmento dos carros 1.0, é também o primeiro concorrente do Uno Mille, que reinou sozinho desde o lançamento, em setembro de 1990 até março de 1992, quando a GM introduziu o Júnior. Como saudosista, ver qualquer carro mais antigo todo original para mim não tem preço.

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    1. Concordo!
      Um dia as pessoas verão o Marea e dirão "puxa, que carrão", pois essa fase de descrédito e desvalorização massiva já passou por muitos carros que hoje custam fortunas. Os Dodge V8, por exemplo, foram basicamente extintos. E não deixo de abrir um sorriso quando vejo um carro antigo inteiro, mesmo que quando novo não tenha sido exatamente bom ou um sucesso em vendas.

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