Ford 1932 Roadster, todo original! |
Este Ford 1932 bege está em excelente estado de conservação,inclusive equipado com alguns interessantes opcionais: um baú de madeira, com o brasão da Ford, que fazia as vezes de porta-malas. Acontece que este Fordinho não dispõe do porta-malas convencional, pois o espaço traseiro da carroçaria é tomado por um banco auxiliar.
Este banco é conhecido como "banco da sogra", pois fica na traseira do veículo; longe, portanto, do habitáculo dianteiro. Aqueles que não tinham tanto apreço pelas sogras deveriam adorar pô-las neste banco, sobretudo em dias de chuva: acontece que quem vai neste banco não tem nenhuma proteção. Se estivesse chovendo, o jeito mesmo era usar um guarda-chuva...
Em plena forma, o F-6 carregava nas costas o Citroën 1947 também presente no evento. |
Este Ford F-6 1952 em raro estado de conservação também estava exposto no evento. Este F-6, que já deve ter carregado meio mundo no chassis, foi restaurado em 1998 pelo pessoal do Relicar- de Araranguá/SC.
Assim como outros caminhões expostos, ao final do evento eles pegaram a estrada rumo ao lar. Tão bom ver estes antigos em forma rodando pelas estradas!
Mais um salvo: se ele já está bonito, imagine quando for restaurado... Boa sorte ao proprietário! |
Não posso afirmar com plena certeza, mas acredito que este carro seja recém-importado dos Estados Unidos, pois o modelo ainda conserva alguns adesivos de licenciamento do estado da Flórida, se não me engano, no quebra-ventos.
Afora o impasse acerca de sua origem, este Fairlane 1958 500 é um baita! A combinação de cores é bastante interessante: sua cor predominate é preta, com alguns detalhes em amarelo e branco. Apesar do Fairlane ser da época em que os cromados eram constantes- e nem sempre bem empregados- o conversível é bastante sóbrio. O interior, branco e vermelho, é tão sóbrio quanto. Apesar da incomum profusão de cores, o auto é bastante interessante.
Sensacional Fastback '66! |
GT 1968 |
Seria um verdadeiro sacrilégio se eu deixasse de mostrar estes Mustang! Eram os carros mais concorridos do evento, sempre havia alguém com uma câmera fotografando- ou fazendo pose ao lado destes muscle cars.
1968 ficou conhecido como "o ano que não acabou" por causa de inúmeros acontecimentos que se deram ao longo deste ano: Guerra do Vietnan, AI-5 e tantos outros eventos marcantes em nossa História. Pois foi neste ano tão significativo em que nasceu esse Mustang GT cor de sangue. Seu irmão fastback é dois anos mais velho, mas não menos interessante! Uma bela dupla de Mustang, não acham?
Incrível Galaxie 1967, o qual ainda roda. Silenciosamente... |
Até 1966 a Ford só produzia veículos pesados. Porém, em 1967, surgiu o primeiro Ford feito no Brasil (Houveram os Ford T no começo do século passado, mas eram apenas montados no Brasil; diferente do Galaxie, o qual era feito em nossa terra).
Galaxie, o carro status da Ford brasileira. |
A Ford começou com pé direito: até hoje a linha Galaxie é conhecida pelo seu requinte e conforto. Também pudera: nenhum carro nacional reunia tantos itens de luxo, como a direção hirdáulica, o ar-condicionado, acabamento interno primoroso e até a abertura dos quebra-ventos era feita por uma manivela!
Junte estes equipamentos, um motor V8 com boa potência e excelente durabilidade, o primoroso isolamento acústico do motor e transmissão e uma suspensão confortabilíssima: receita certa de sucesso.
Em 1967, a Ford comprou a Willys-Overland. A absorção total WOB pela Ford só aconteceu mesmo em 1969, onde ocorreram várias mudanças. A Ford alegou na época que realizou 406 modificações nos veículos da antiga Willys: melhor vedação, melhorias no sistema de freios (tambores mais grossos e lonas com maior coeficiente de atrito), novos mancais no motor, eixo traseiro redimensionado, etc.
E as mudanças mais evidentes, como a aplicação do oval da Ford, no lugar do "w" estilizado da Willys. Apesar dos novos scripts, curiosamente o Aero-Willys passou a ser chamado pela Ford como Aero-Willys Ford.
Note o oval da Ford e o botão da trava da marcha-à-ré na ponta da alavanca do câmbio. |
Detalhe da traseira do Aero '71 |
Em 1971, ano do modelo fotografado, o Aero foi descontinuado pela Ford. Ele já não estava mais no top five dos mais luxuosos e modernos da época, porém ainda conservava as linahs mestras do Aero '63. Esta unidade presente no evento estava num impecável estado de conservação. Fiquei observando-o por vários minutos, tamanha originalidade!
Maverick Sedã 1974 |
Maverick GT 1975 |
Maverick Cupê '74. Deslumbrante! |
Os Maverick nacionais são figurinhas carimbadas em qualquer evento automobilístico. Afinal, na opinião de muitos, os Maverick são autênticos muscle cars nacionais! Tiveram vida curta, mas bastante siginificativa para a hsitória automobilistica nacional.
O Canto do cisne: Maverick '79. |
Destaco este cupê Super Luxo de 1979, da última safra dos Maverick produzidos. Além de contar com o fantástico motor 2300 (não tão emocionante quanto o V8, mas radicalmente melhor que o 6 cilindros oferecido até 1974), o auto dispõe de transmissão automática, algo raro nos Maverick nacionais.
Vi este rodar pelo evento, e atesto: roda com a justeza dos zero-quilômetros! Parece que havia saido ontem do stand da Dipronal, antigo concessionário Ford de Floripa.
Cupê 1975 |
Raro sedã 1976 |
Cupê 1977 |
Finalizando esta postagem, lá vão estes três Corcel. Estes três anos foram os últimos da primeira série do Corcel, a qual durou de 1968 até fins de 1977, época em que foi lançado o Corcel II.
O Cupê 1977 chamou-me a atenção, pois era muito original. Ví muitos destes na minha infância, e eram figurinhas fáceis no trânsito florianopolitano. Belos carros, muito bem conservados!
A frente desse Corcel azul não é de 1975. É de 1973/1974.
ResponderExcluir