Os mais novos talvez não lembram; os entusiastas e os mais experientes conhecem: o carburador. Antes da invenção da injeção direta de combustível (mecãnica, depois assitida eletronicamente), esse interessante engenho fazia o importante papel de misturar o combustível ao ar para entregar aos cilindros a mistura necessária ao bom funcionamento do motor.
Vantagens e desvantagens do carburador não caberiam num blog; poderíamos aqui enumerar prós e contras e a conversa ia muito longe. Porém, em benefício da objetividade - e sempre com o intuito de ser útil aos leitores(as) deste modesto epaço, hoje publico esta tabela, publicada na extinta revista Oficina (da Editora Abril, depois denominada Oficina Quatro Rodas), na edição de janeiro/feveiro de 1976.
A tabela conta com os principais detalhes da boa regulagem dos carburadores da Solex e da DFV (DF Vasconcelos), inclusive com indicações dos giclês, respiros e boias. Claro, haveremos de dizer que a experência pode indicar medidas melhores do que as eventualmente aqui publicadas - mas, para quem precisa de um norte, a tabela pode ser um bom começo:
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Aqui vemos os valores referentes aos carburadores da Solex. Reprodução do que foi publicado na revista Oficina, edição n. 21, de janeiro/fevereiro de 1976. |
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Nesta imagem vemos as especificações dos carburadores da DFV. |
Se eventualmente você tem um FNM 2150 ou um FNM Alfa Romeo 2300, um DKW com lubrimat, um Corcel, Maverick, Opala, Volkswagen Sedan, Kombi, Variant, Karman-Ghia, Karman-Ghia TC, TL 1600, 1600 quatro portas, SP-2, Puma 1500 e 1600 GT e Gordini, poderá se servir da tabela referente aos carburadores Solex.
Porém, se for o caso de um Dodge Dart, um Charger LS ou R/T, uma Dodge D-100, 400 e 700, uma Simca Chambord (ou Rallye, Jangada e Alvorada), Esplanada (Regente e GTX), Corcel e Belina, Maverick, Galaxie, LTD, Rural e Jeep (Willys e Ford), é caso de ver a tabela da DFV.
Enfim, nada melhor que uma tabela para manter o bólido regulado e bem econõmico!