terça-feira, 17 de dezembro de 2013

História do Chevette (1984)

Os amáveis leitores já devem ter reparado no fato de que um ano muito movimentado na linha Chevette geralmente é acompanhado por outro mais calmo. Assim foi em 1974 e em 1982, por exemplo. E a lógica determinaria que o ano de 1984 fosse parado, não é mesmo?

Determinaria. 1984 foi um ano até movimentado, com uma agradável novidade no setor de picapes pequenas, mas falaremos disso mais adiante. Vamos fazer um pequeno suspense, quase um charminho, para primeiramente falar das modificações que o Chevette cupê, sedan e a Marajó sofreram. 

Tudo bem, foram mudanças discretas, algumas importantes: além das novas cores, a GM trouxe, finalmente, os cintos de segurança retráteis de três pontas para os bancos dianteiros. Infelizmente, a fábrica o disponibilizava como opcional, mas já é um avanço e tanto em relação ao defasado modelo abdominal (ou pélvico, se preferir), por proteger também a região torácica no momento do impacto.

Além de apresentar (com certo atraso, mas tudo bem) a Chevrolet trouxe à linha uma nova versão, a "L". Trata-se de uma versão intermediaria entre a básica (sem nenhum enfeite e de acabamento mais modesto), e a SL (topo de linha e que merecia todos os caprichos da fábrica), como podemos perceber do anúncio abaixo:

Uma nova versão de acabamento para linha, com interessante relação de custo-benefício
(foto: GMC, via propagandadecarros.com)
Como bem vemos acima, a versão luxo ostentava os mesmos conjuntos de friso da versão SL (a novidade externa era a letrinha "L" no distintivo do friso), embora com um acabamento interno um pouco mais simplificado. Aos consumidores era uma interessante forma de fugir do preço da versão mais luxuosa sem perder o social cachet com a versão mais pé-de-boi.

E para comemorar os 25 anos da fábrica de São José dos Campos (de onde nascia o simpático Chevette) a Chevrolet tirou da cartola a série especial "L Silver Line". Para fazê-la, a GMC escolheu a carroçaria mais popular de todas, o Chevette cupê, e aproveitou incrementou a versão "L" com alguns interessantes detalhes: vidros verdes, para-choques com a lâmina protetora de borracha, motor 1,6 movido a álcool (gasolina não estava disponível nesta série especial), além da forração dos bancos e das portas feita em tecido cinza claro, carpete do assoalho em cinza escuro (quase um preto, para ser sincero) e para-choques na cor do carro, este que, por sinal, poderia ser pintado em qualquer cor, desde que fosse Prata Andino.

Opcionais? Geralmente séries especiais não os têm, mas, no caso do Chevette Prateado, você poderia pagar a mais para ter a embreagem eletromagnética do ventilador do radiador, o câmbio com 5 velocidades, o desembaçador com ar-quente e o espelho retrovisor do lado direito. Convenhamos, o Silver Line poderia ter todos os itens, não acha?

Alguém já viu um destes? Nunca vi... (foto: GMC, via propagandadecarros.com)
O Chevette L Silver Line era tão silver que até mesmo o logotipo da Chevrolet, a simpática gravatinha, foi pintado em prata. De todo modo, era uma versão bem interessante - e extremamente rara. Não sei se algum sobreviveu ao longo destes quase trinta anos (se souberem, deixem um comentário!).

Aliás, por falar em silver e em série especial, vocês não notaram alguma coisa familiar nesta simpática série especial? E tem coisa familiar mesmo: em 1982 a Chevrolet lançou a série especial Silver Star, em verdade uma versão de acabamento aplicada ao Opala Cupê e a Caravan. A versão special também contava com pintura especial (prata-esverdeado-metálico) e o interior cinza, bem como trouxe itens presentes nas versões Comodoro, à época intermediárias (maior capricho e acessórios tinha a versão Diplomata, disponível apenas para o Opala), com um custo-benefício bem interessante para quem compraria a versão standard.

Os Silver Star chegaram no mesmo ano em que o Chevette Ouro Preto foi lançado (foto: GMC, via propagandadecarros.com)
Mas a maior novidade não era a versão silver do Chevette. Um novo membro se integrou à família no ano de 1984. Melhor dizendo, uma integrante: a Chevy 500, a picape Chevette. Abaixo, ao se ver o comercial de lançamento, temos uma prévia de como era esta interessante picape:



A Chevrolet foi a última das grandes fábricas a lançar a sua picape pequena, e não foi por falta de tradição: assim como a Ford, a Chevrolet se firmou no Brasil com uma linha de utilitários, desde as picapes da Série 10 (A-10/C-10 e D-10) até os caminhões. Porém, apesar de toda a tradição, foi a Fiat, em 1979, quem lançou a Picape City, a simpática versão picape do Fiat 147. Em 1982 a Ford lançou a Pampa, logo acompanhada da Saveiro, versão utilitária da linha Gol.

Mas, se a Chevrolet foi a última, certamente quem esperou por uma picape com tração traseira não se decepcionou: valendo-se da mesma configuração mecânica da linha Chevette, a fábrica, com base na plataforma da Marajó, lançou a Chevy 500. O nome é fácil de entender: Chevy é um diminutivo de Chevrolet, e 500 remete aos 500kg da carga máxima suportada pela valente picapinha.
 
Configuração única no mercado nacional: a Chevy 500 foi a única picape de pequeno porte com motor dianteiro e tração traseira. Ficava mais travessa ainda quando alguém montava o 151-S do Opala; se quisesse invocar um monstro, bastaria instalar, com alguma dificuldade, o 250-S. (foto:Jorge Meditsch/Quatro Rodas).
Se o eixo cardan, responsável por levar a força do motor dianteiro às rodas traseiras, era interessante para o comportamento dinâmico (em subidas enlameadas não tinha coisa melhor), para o espaço da caçamba não era o ideal. Mas, comparada às rivais, não fazia tão feio: a caçamba da Chevy 500 é três centímetros mais alta que a da Pampa (43 cm ante os 40cm), quatro centímetros mais larga que a da City (122cm contra 118cm) e dois centímetros mais comprida que a caçamba da picape da Fiat (146 cm contra 144cm). Se não era a maior, por certo não ficava dentre as menores. 

Por falar em caçamba, cujo assoalho era protegido por ripas de madeira, o desenho dela se integra perfeitamente com a linha dos vidros do Chevette/Marajó. A trampa traseira, que se abre para baixo, é acionada por uma maçaneta central e é ladeada pelas lanternas, iguais às da Marajó. O tanque de gasolina foi posicionado entre-eixos, tal como na Marajó, com a tampa do tanque posicionada próximo à lanterna esquerda. Soluções familiares garantiram o sucesso o bom custo de produção.

O estepe fica guardado atrás do banco direito, mas sem o ressalto existente na caçamba da Saveiro (foto:Jorge Meditsch/Quatro Rodas).
Quanto ao interior, a Chevy tinha o mesmo interior da linha Chevette, exceção feita aos encostos de cabeça, os quais, naqueles tempos, não eram obrigatórios - e por isso não equipavam as primeiras unidades. Esta ausência seria corrigida tempos depois, felizmente.

O interior da Chevy 500 era o mesmo da linha, inclusive nos detalhes de arremates do acabamento (foto:Jorge Meditsch/Quatro Rodas).
A Chevy 500 foi lançada em duas versões: a básica, com franca vocação para o trabalho duro, e a SL, topo de linha, voltada para quem curtia um utilitário mais luxuoso. O motor 1,6, gasolina ou álcool, era de série em todas as versões, felizmente.

Para quem é fã de carteirinha da Chevy 500, a Chevrolet trouxe a letra do jingle de lançamento para o empolgado consumidor cantar junto (foto: GMC, via propagandadecarros.com).
A novidade era bem interessante, como podemos ler da avaliação do saudoso José Luiz Vieira, complementada pela opinião estilística do também saudoso Celso Lamas, as quais você encontra na edição n. 42 (dezembro de 1983) da incrível revista Motor-3:
 

 
 
 
 
Finalizando o último post da história do Chevette deste ano, é bom lembrar que a linha Chevette vendeu 57.876 unidades em 1984. O número de vendas não foi muito expressivo, mas, em 1985, a Chevrolet tentou recuperar o mercado. Ah, mas isso é outra história...
 
Postagem atualizada em 07/06/2020, com novas imagens e revisão de texto

34 comentários:

  1. eu tenho um chevette L 1984

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  2. Parabéns, meu caro! É um ótimo carro, e não é muito fácil de se ver um destes. O último L 1984 que vi faz um tempo - e infelizmente não existe mais. Era um carro impecável, novinho e totalmente original, mas se envolveu numa colisão séria, e não teve jeito...

    Grato pelo comentário e pela visita.

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  3. Realmente a Chevy 500 é um excepcional carro!! Posso dizer cm todas as letras pois tenho uma ano 93/93 DL e como diz o texto: sou "fã de carteirinha", cuido dela com muito carinho, original, inteira, carro forte, muito mais esperto pra andar do que o Chevette pelo qual já tive um 88 por 4 anos. Fantástico carro!!!

    Tiago

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    1. Prezado Tiago,

      Parabéns pela sua Chevy 500! É um carro excelente, muito gostosa de dirigir e muito robusta. Nunca andei em uma destas, mas amigos meus me garantem que ela é muito boa de curva - e na lama, não tem para ninguém!

      Muito obrigado pela visita e pelo comentário. E continue acompanhando este espaço, pois nos próximos dias postarei mais algumas coisas sobre o Chevette.

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  4. https://www.facebook.com/groups/384564571617089/774235192650023/?notif_t=group_comment_reply

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    1. Acredito que esta é uma das versões mais rara do Chevette, mais até do que o já raro Chevette Jeans e o Pais Tropical, pois em tantos anos de contato com o mundo automotivo é o primeiro que vejo.
      E fico feliz em saber que um raro Silver Line está em ótimas mãos.

      Obrigado por compartilhar o link, Rafael!
      Abraço,

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  5. Existe um desses a venda no mercado livre, e parece estar em muito bom estado, por um preço justíssimo.

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    1. Que bacana, André Luiz!
      Ver um destes a venda, em bom estado e com preço justo, é algo cada vez menos comum. Tomara que o exemplar anunciado encontre um bom lar.

      Grato pelo comentário!

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  6. Tive um desse, comprado 0Km na época. Como eu era "garotão" nesse tempo, modifiquei o carro todo. Fechei a frente com grade de Del Rey com faróis quadruplos embutidos, aerofólio traseiro na tampa da mala, spoiler dianteiro, console acarpetado cinza (todo o interior já saia cinza de fábrica), conta giros, rádio Bosch modelo Rio de Janeiro (que era o melhor que tinha), rodas "gominho" que mandei fazer na Guidon do Rio com 7'' de largura na frente e 7,5'' na traseira. Pena que não tenho fotos do carro depois de pronto...

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    1. Modificação interessante, Cláudio! Nunca pensei como ficaria um Chevette com a frente do Del Rey, certamente ele deve lembrar bastante a linha Opala 1980-1985, com faróis e grade mais quadrados. O capô e os para lamas foram modificados?

      Na época, muito mais do que hoje, era comum de ver um automóvel mexido, mesmo que só na aparência. E instalar contagiros num carro atual é uma façanha (só se trocar o módulo inteiro de instrumentos e tentar o acesso na central eletrônica), até dá saudade destes tempos..

      Estas rodas de 7'na frente e 7,5' atrás deveriam deixar o Chevette bem mais grudado no chão, principalmente quando se andava forte, o eixo rígido traseiro às vezes não gostava muito de fazer curvas mais ousadas, mas era um carro e tanto.

      Pena que não tenha sobrado uma foto, mas com certeza as lembranças, que são a melhor parte, ainda permanecem!

      Grato pela visita e pelo comentário!

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    1. Prezado Norio,

      Não consegui informações muito precisas (os números da produção são os gerais, não informam a quantidade por modelo ou versão), mas tudo indica que a Série Silver só saiu em 1984.

      Grato pela visita e pelo comentário!

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    2. Eu sou proprietário de um Chevette l Silver Line, só saiu em 1984 e se tem conhecimento de 3 carros ainda usados

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    3. Realmente, são poucos os sobreviventes; e você me confirmou o que já imaginava: Chevette Silver Line só em 1984, em poucas unidades.

      Caso você tenha interesse, será um prazer receber (e, caso aceite) publicar fotos do seu Chevette neste espaço. Grato pela visita e um abraço!

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    4. Opa tudo bom, eu acabei perdendo essa conta e demorei um pouco para ver a resposta kkk, mais eu aceito sim publicar o Chevette, ele ainda está cmg mais com bastante modificações, ele tem um Instagram chamado _mistoquenteroletado_. Obrigado Yago Prando.

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  8. Comprei um Chevette L84 a um mes nem sabia como ele e valioso

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    1. Parabéns pela compra, Guilherme!
      Se o seu L 1984 for um Silver Line ele é realmente um carro bem raro. E mesmo se ele for um L "padrão", não deixa de ser um Chevette e tanto, confortável e bem gostoso de guiar.

      Grato pela visita e pelo comentário!

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  9. tem algo nos documentos ou plaqueta que indetifique o chevete ser desta serie?

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    1. Infelizmente esta versão do Chevette não tinha um código no número do chassi que a identificasse; o que pode haver é se ele é um modelo "L", o que pode ser um bom começo, além de ter sido pintado da cor específica, o prata andino. Se possível, veja uma postagem mais recente que fiz a respeito dos códigos de chassis do Chevette e se você tiver dúvida não hesite em me chamar, ok?

      Abraço e obrigado pela visita e comentário!

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    1. Que bacana, Tailan! Você tem um raro chevette na sua garagem! Se quiser mandar fotos dele para publicar no blog, seria um prazer. Grato pela visita e pelo comentário

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  11. Me chama a atenção como a Chevy 500 ficou rara, praticamente sumiu. De vez em quando eu ainda via algumas em Porto Alegre até por volta de 3 anos atrás, mas geralmente ou com alguma modificação ou muito surrada.

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    1. Sumiram, mesmo...
      Chevy 500 em bom estado só vi uma, recentemente, branca e imaculada, com faixas laterais originais e placa preta. As outras que vi, já estão bem detonadas pelo uso (uma delas, coitada, recebeu uma pintura em "verde radioativo" no motor, até mesmo o reservatório do parabrisas e o servo freio foram atingidos por essa cor horrenda. Estava a venda por 1.000 reais na OLX, sem documento, deve ter virado sucata).

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  12. Boa tarde amigos, comprei um Chevette 84 recentemente, no documento consta apenas Chevrolet Chevette (creio que o meu seja a versão mais básica). O meu não tem os frisos cromados nas portas, não tem o relógio no painel e não tem console entre os bancos dianteiros, nas pesquisas que fiz só encontro informações sobre a versão SL. Alguém sabe se tem mais alguma diferença entre as versões ?

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    1. Prezado(a),

      Imagino que o seu Chevette seja o mais básico (se o chassi começar por 9BGTB é o modelo mais simples, conforme podemos ver da tabela da GMB publicada em outra postagem no blog), mas as diferenças entre as versões mais simples(standard, L e SL) estão no acabamento, basicamente.

      Em termos de mecânica, nada os diferencia das versões mais completas (o motor 1,6 litro era opção comum a todas) e tudo se resumia a um acabamento mais simples ao mais caprichado da SL (como os itens que faltam no seu Chevette, como, por exemplo, o console, frisos e o relógio). O volante tem um desenho mais simples (há só a gravatinha da Chevrolet, sem relevos) e só.

      Ah, e as versões mais básicas em estado original são mais raras, pois era muito comum comprar um Chevette básico e equipá-lo com os frisos e equipamentos ao longo do tempo...

      Grato pela visita!

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    2. Grande Douglas, muito obrigado pela atenção e esclarecimento, o meu o chassi é 9BG5TC. Já descobri outras diferenças entre os modelos, o meu também só tem retrovisor LE, vidro traseiro lateral fixo e não tem aqueles frisos de proteção nas portas

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    3. Exato, meu caro, o modelo standard para o ano de 1984 começava com 9BG5TC, e o seu é um sobrevivente, pelo jeito.

      Há anos não vejo um Chevette (ou um carro da época) sem o retrovisor direito, normalmente era adaptado, assim como os vidros laterais basculantes, console, faixas laterais e por ai vai. Aliás, o seu carro tem os bancos com encosto alto? Tenho a impressão de que até esse item era opção na época (até no Monza o banco alto era opcional).

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    4. O meu está com o banco alto, pessoal chama de banco picolé, o carrinho tá bem conservado, é um bege, fiz uma pesquisa e sou o 4° dono dele, só a grade dianteira que é do mais novo, estou procurando uma original para comprar mas está bem difícil encontrar

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    5. Bacana, esse banco era opcional e bastante importante até pela segurança (ter um apoio para a cabeça é fundamental em colisões traseiras), fora que deixa o carro mais equipado e até bonito.

      Bege era uma cor bem comum na época, tanto que para 1984 a Chevrolet oferecia o "bege claro" (o tom é o mais claro) e o "bege dunas" (mais escuro, exclusivo dos utilitários).Cai bem nesse modelo mais básico do Chevette.

      Quanto à grade, putz, sei bem como é, algumas peças foram difíceis de achar para o SL 89 que já tive, recomendo que você procure em sites como o OLX, talvez alguém tenha a grade que você precisa.

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    6. Boa noite e meu um Chevette L 84 sou 4 dono dele ele tem os vidros verde tem manual na cor prata também os para-choque são da cor do carro

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  13. Eles falaram quantos modelos dessa versão foram fabricados

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    1. A Chevrolet não soube dizer quantos foram feitos, não guardaram esse número e a série especial não recebeu um código de chassi específico. Mas não deve ter passado de 5.000 unidades, possivelmente.

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  14. Bom diaaa!!! Comprei um chevette 1984 para restauro na primeira que o vi me chamou a atenção a cor azul o retrovisor só lado esquerdo e o estilo sanfoninha só que com pezinho,,sem friso lateral motor a álcool e caixa quatro marchas,,mais oque mais fez eu comprá-lo foi que através de uma pesquisa no documento está GM/CHEVETTE ESPECIAL já pesquisei muito sobre o modelo especial 84 e não descobri nada sobre o porque,,meu WhatsApp para souber sobre o modelo e puder me ajudar a entender é 51 992538082 Isac Barcellos. Obrigado

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    1. Caro leitor,

      Você tem em mãos um Chevette standard (era a versão mais simples da linha), mas por algum erro do Detran o carro foi registrado como Especial (essa a primeira versão padrão do carro), infelizmente nem sempre os registros sobre a versão do carro são precisos.

      Temos aqui no Blog uma postagem sobre os códigos de chassis, se o seu carro tem o número de série começando com 9BG5TC, tens um raro modelo standard em mãos.

      Parabéns pela compra e mande notícias do restauro!

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