quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Foto da Semana


Da série: "a foto saiu sem querer querendo,mas não é que ficou boa!". Trata-se de um Aero-Willys Ford '71, já devidamente registrado neste blog.  Estes cromados reluzentes, a pintura azul bem polida e a providencial sombra fazem uma combinação tão perfeita que nenhuma foto mal feita consegue estragar!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Foto da Semana

É verdade que meu blog anda um pouco monocórdio, pois só posto mesmo a seção Foto da Semana e as fotos relativas do 19º Encontro Sul-Brasileiro de Veículos Antigos. Falta de tempo, meus leitores; mas palavra que em 2011 postarei temas mais criativos.

Por hora, vamos à Foto da Semana: é um Dodge Dart (1969 ou 1970?) Azul Abaeté, momentos antes de pegar a estrada. Obviamente esta foto não é minha, foi cedida por Eugênio Lumertz ao deslumbrante site museudoge.com. Segundo a fonte, a foto é de 1974.

Viste:museudodge.com!
É uma cena bastante comum nesta época do ano, onde sempre tem um carro carregado de pessoas- e bagagens- nas estradas do nosso país. No lugar dos Dart, Maverick ou Galaxie- tão comuns nos '70- vemos Civic, Corolla e Fusion...

sábado, 18 de dezembro de 2010

19º Encontro Sul-Brasileiro de Veículos Antigos (Parte V)

Continuando a série de fotos, hoje trataremos dos Ford presentes no evento. E não eram poucos!
 
Ford 1932 Roadster, todo original!
Este Ford 1932 bege está em excelente estado de conservação,inclusive equipado com alguns interessantes opcionais: um baú de madeira, com o brasão da Ford, que fazia as vezes de porta-malas. Acontece que este Fordinho não dispõe do porta-malas convencional, pois o espaço traseiro da carroçaria é tomado por um banco auxiliar.

Este banco é conhecido como "banco da sogra", pois fica na traseira do veículo; longe, portanto, do habitáculo dianteiro. Aqueles que não tinham tanto apreço pelas sogras deveriam adorar pô-las neste banco, sobretudo em dias de chuva: acontece que quem vai neste banco não tem nenhuma proteção. Se estivesse chovendo, o jeito mesmo era usar um guarda-chuva...

Em plena forma, o F-6 carregava nas costas o Citroën 1947 também presente no evento.
Este Ford F-6 1952 em raro estado de conservação também estava exposto no evento. Este F-6, que já deve ter carregado meio mundo no chassis, foi restaurado em 1998 pelo pessoal do Relicar- de Araranguá/SC.

Assim como outros caminhões expostos, ao final do evento eles pegaram a estrada rumo ao lar. Tão bom ver estes antigos em forma rodando pelas estradas!

Mais um salvo: se ele já está bonito, imagine quando for restaurado... Boa sorte ao proprietário!
Não posso afirmar com plena certeza, mas acredito que este carro seja recém-importado dos Estados Unidos, pois o modelo ainda conserva alguns adesivos de licenciamento do estado da Flórida, se não me engano, no quebra-ventos.

Afora o impasse acerca de sua origem, este Fairlane 1958 500 é um baita! A combinação de cores é bastante interessante: sua cor predominate é preta, com alguns detalhes em amarelo e branco. Apesar do Fairlane ser da época em que os cromados eram constantes- e nem sempre bem empregados- o conversível é bastante sóbrio. O interior, branco e vermelho, é tão sóbrio quanto. Apesar da incomum profusão de cores, o auto é bastante interessante.

Sensacional Fastback '66!

GT 1968
Seria um verdadeiro sacrilégio se eu deixasse de mostrar estes Mustang! Eram os carros mais concorridos do evento, sempre havia alguém com uma câmera fotografando- ou fazendo pose ao lado destes muscle cars.

1968 ficou conhecido como "o ano que não acabou" por causa de inúmeros acontecimentos que se deram ao longo deste ano: Guerra do Vietnan, AI-5 e tantos outros eventos marcantes em nossa História. Pois foi neste ano tão significativo em que nasceu esse Mustang GT cor de sangue. Seu irmão fastback é dois anos mais velho, mas não menos interessante! Uma bela dupla de Mustang, não acham?

Incrível Galaxie 1967, o qual ainda roda. Silenciosamente...
Até 1966 a Ford só produzia veículos pesados. Porém, em 1967, surgiu o primeiro Ford feito no Brasil (Houveram os Ford T no começo do século passado, mas eram apenas montados no Brasil; diferente do Galaxie, o qual era feito em nossa terra).

Galaxie, o carro status da Ford brasileira.
A Ford começou com pé direito: até hoje a linha Galaxie é conhecida pelo seu requinte e conforto. Também pudera: nenhum carro nacional reunia tantos itens de luxo, como a direção hirdáulica, o ar-condicionado, acabamento interno primoroso e até a abertura dos quebra-ventos era feita por uma manivela!

Junte estes equipamentos, um motor V8 com boa potência e excelente durabilidade, o primoroso isolamento acústico do motor e transmissão e uma suspensão confortabilíssima: receita certa de sucesso.


Em 1967, a Ford comprou a Willys-Overland. A absorção total WOB pela Ford só aconteceu mesmo em 1969, onde ocorreram várias mudanças. A Ford alegou na época que realizou 406 modificações nos veículos da antiga Willys: melhor vedação, melhorias no sistema de freios (tambores mais grossos e lonas com maior coeficiente de atrito), novos mancais no motor, eixo traseiro redimensionado, etc.

E as mudanças mais evidentes, como a aplicação do oval da Ford, no lugar do "w" estilizado da Willys. Apesar dos novos scripts, curiosamente o Aero-Willys passou a ser chamado pela Ford como Aero-Willys Ford.

 Note o oval da Ford e o botão da trava da marcha-à-ré na ponta da alavanca do câmbio.
Mecanicamente falando, este Aero dispunha das tecnologias da época: câmbio com quatro marchas (com a alavanca de acionamento na coluna de direção), farta instrumentação no painel (amperímetro, pressão do óleo do motor, velocímetro, marcadores de temperatura e nível do tanque do combustível, além das luzes testemunhas) e banco dianteiro inteiriço.


Detalhe da traseira do Aero '71

Em 1971, ano do modelo fotografado, o Aero foi descontinuado pela Ford. Ele já não estava mais no top five dos mais luxuosos e modernos da época, porém ainda conservava as linahs mestras do Aero '63. Esta unidade presente no evento estava num impecável estado de conservação. Fiquei observando-o por vários minutos, tamanha originalidade!

Também produzido em 1971, este Torino dispensa comentários. Simplesmente deslumbrante!

Maverick Sedã 1974
Maverick GT 1975
Maverick Cupê '74. Deslumbrante!
Os Maverick nacionais são figurinhas carimbadas em qualquer evento automobilístico. Afinal, na opinião de muitos, os Maverick são autênticos muscle cars nacionais! Tiveram vida curta, mas bastante siginificativa para a hsitória automobilistica nacional.

O Canto do cisne: Maverick '79.
Destaco este cupê Super Luxo de 1979, da última safra dos Maverick produzidos. Além de contar com o fantástico motor 2300 (não tão emocionante quanto o V8, mas radicalmente melhor que o 6 cilindros oferecido até 1974), o auto dispõe de transmissão automática, algo raro nos Maverick nacionais.

Vi este rodar pelo evento, e atesto: roda com a justeza dos zero-quilômetros! Parece que havia saido ontem do stand da Dipronal, antigo concessionário Ford de Floripa.

Cupê 1975
Raro sedã 1976
Cupê 1977
Finalizando esta postagem, lá vão estes três Corcel. Estes três anos foram os últimos da primeira série do Corcel, a qual durou de 1968 até fins de 1977, época em que foi lançado o Corcel II.

O Cupê 1977 chamou-me a atenção, pois era muito original. Ví muitos destes na minha infância, e eram figurinhas fáceis no trânsito florianopolitano. Belos carros, muito bem  conservados!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Foto da Semana

Apesar de ser fã confesso dos Dodges nacionais, admito que também aprecio os Aero-Willys, principalmente os pós-1965, ano em que o Aero sofreu algumas modificações estéticas que deixara-no mais bonito.

O Aero '65  não dispunha do famoso motor 3000, disponível somente em em 1967, mas andava bem. Em tempos de Fusca 1200 e Gordini, marcar mais que 140 km/h era bastante coisa...

Bela foto, de Armando Rozário, publicada na Quatro-Rodas de abril de 1965.
O Aero-Willys era um bom carro, e sobreviveu alguns anos depois que a Willys foi absorvida pela Ford. Pena que não se fazem mais fotos como antigamente, onde o piloto (na foto, o melhor redator que a QR já teve, Expedito Marazzi) levava o carro no limite! Imagine este Aero entrando forte numa curva feita nesta areia fofa...

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

19º Encontro Sul-Brasileiro de Veículos Antigos (Parte IV)

Prosseguindo a série de postagens com os melhores do encontro (acreditem, ainda há muito mais a ser mostrado), hoje é a vez dos Fiat.
Começo com este simpático 500 A Cinquecento de 1946, apelidado de Topolino. Pra quem não sabe, o topolino é um pequeno camundongo da espécie Mus musculus. Apelido bastante adequeado ao pequeno Fiat pós-guerra, não concordam?

Piccolo ma valente: O Topolino pode ser um pequeno ratinho, mas é valente!
A Itália, devastada pela 2ª Guerra Mundial, enfrentava uma baita crise econômica, onde faltava tudo- de comida à gasolina. Apesar de ter sido lançado em 1936, um pouco antes do auge do grande conflito, o Topolino tornou-se uma das melhores alternativas italianas para aqueles tempos difícies.
  
Reparem na ausência do parachoque e no teto de lona: não tem como não se lembrar do Citroën 2CV.
A unidade exposta passou por uma criteriosa restauração, a qual devolveu o viço e a originalidade ao pequeno Fiat. Parabéns ao proprietário!

Ainda falando nos importados, esteve presente um Fiat 600 R 1978. Deve ser bastante divertido digirir um Fiat destes...

Interessante Fiat, um dos menores carros expostos (só não era mais baixo que os SP-2, Miura e Willys Interlagos)
Pra lembrar dos Fiat nacionais, posto estes abaixo: o primeiro é um 147 C 1985 com motor 1300. Este carrinho está num impecável estado de conservação; e pelo que pude conversar com o proprietário, ele veio rodando do Rio Grande do Sul até São José! E ele se comportou muito bem na estrada!

O acabamento interno é simples, pois trata-se do modelo C- o mais espartano. Porém o motor 1300 dá o toque especial neste simpático 147.
 
Fazia tempo que eu não via um Fiat em tão bom estado como este...

Este outro 147 C 1300 é da última safra dos 147: 1986. Parece que havia saido de um concessionário Fiat da época, pois o modelo está bastante conservado. Uma semana após o evento o ví rodando pelas ruas de São José, encarando o habitual trânsito da cidade. E garanto: o 147 está muito bem, e roda macio. Parabéns ao proprietário!

Note a ausência de encostos de cabeça nos bancos da frente, algo comum nos modelos básicos da década de 80/90
Por último, e não menos importante, mostro este Oggi CS 1983. Assim como os demais Fiat aqui apresentados, o simpático sedã está em impecável estado de conservação. Este modelo teve vida curta, pois durou de 1983 a 1985, quando foi substituido pelo Prêmio.


Primeiro sedã Fiat, o Oggi teve vida curta
Aguardem as próximas postagens! Ainda há muito carro bom pra aparecer por aqui!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Foto da Semana

Gosto bastante destas fotos que conseguem flagrar o automóvel numa situação limite numa curva. Dá pra ver o grau de rolagem da carroçaria, os pneus lutando para manter o automóvel na trajetória correta, a suspensão trabalhando no limite de seus batentes e o piloto lutando contra a força centrífuga...
Foto do acervo da Quatro-Rodas, publicada em março de 1963
Mas confesso que nunca vi uma Rural fazendo uma curva com tanto capricho. E olhe que eram os tempos dos pneus diagonais... Bons tempos, estes!

19º Encontro Sul-Brasileiro de Veículos Antigos (Parte III)

Prosseguindo a série de fotos e comentários sobre o veículos presentes no 19º Encontro Sul-Brasileiro de Veículos Antigos, detenho-me hoje em falar das pequenas maravilhas: os DKW nacionais.

Logo na entrada do evento estava exposto um clássico nacional: o Candango. O nome não é gratuito- o simpático jipe DKW (só não teve este nome por conta da Willys que detinha à época o nome "Jeep" e suas variantes) encara caminhos que só mesmo os incansáveis candangos enfrentavam na metade do século passado. Principalmente a versão Candango 4, com tração em todas as rodas. Àqueles que queriam um utilitário menos raçudo estava disponível a versão Candango 2- esta com a tração dianteira comum a linha DKW.
Candango 4 1961: robustez em 2 tempos.
Este exemplar, de 1961, está equipado com um interessante equipamento de época: a capota rígida. A DKW não dispunha deste equipamento nem como opcional; quem desejasse deveria recorrer ao recém-nascido mercado de auto-peças nacionais. Se poucos Candangos sobreviveram, imagine quantas capotas como esta ainda existem? (a do veículo da foto, de acordo com a plaqueta aparafusada na coluna "c", foi feita pela Carraço).

Reparem nas rodas que combinam com a carroçaria e a capota rígida do utilitário.
Outro feliz exemplo de automóvel bem conservado, tanto interna como externamente!
Outros DKW estavam presentes na mostra, mas este Belcar 1967 era um dos mais impecáveis. Da última safra produzida, este Belcar é um amostra de originalidade.


O Belcar, sedã do qual falaremos em outra postagem, teve a oportunidade de lançar o Lubrimat, que era um mecanismo que misturava automaticamente o óleo à gasolina. Vale lembrar que os motores 2 tempos não dispõem de cárter (reservatório de óleo, em termos simples) - o óleo é misturado com a gasolina, garantindo a lubrificação.

O engenho, bastante divulgado na época, deixava muitos proprietários receosos, pois não eram raros os defeitos do tal Lubrimat. Sem óleo o motor trava- e exige sérios (e caros) reparos. Na base do "canja de galinha e cautela não faz mal a ninguém", os proprietários dos DKW desativavam o aparelho e punham o óleo diretamente no tanque (na proporção de um litro de óleo para cada tanque de 40 litros de gasolina), como nos modelos sem Lubrimat. Como se vê, nem toda evolução tecnológica funcionava bem: que o digam os computadores de bordo da linha Fiat da década de 80...

Não faltou nem o Lubrimat, traquitana mecânica vista com muito receio na época.
Belcar: pequeno por fora, grande por dentro.

 
Aguardem as próximas postagens! Ainda tenho muito para mostrar!

domingo, 5 de dezembro de 2010

Foto da Semana


Se hoje dominam os plásticos imaculadamente pintados nas dianteiras dos automóveis, os cromados influenciaram por décadas o desenho automotivo. E como não poderia deixar de sê-lo, aí esta o Dart De Luxo 1972!

sábado, 4 de dezembro de 2010

19º Encontro Sul-Brasileiro de Veículos Antigos (Parte II)

Prosseguindo a série de modelos presentes no evento, vamos aos meus preferidos: os Chrysler. Sem  querer melindrar os demais automobilistas, mas já melindrando, os Chrysler são Chrysler! Bem, gosto não se discute. Podem não ser perfeitos (como nenhuma máquina o é). Mas chegam perto...

R/T 1977 Branco Valença  em estado de 0km!
Meus leitores, este R/T é deslumbrante! Parecia que estava no stand da Meyer Veículos, concessionário Chrysler de Florianópolis. A combinação de cores Black and White é bastante interessante, ainda mais quando se fala num modelo destes.

Mecanicamente falando, os R/T (de Road and Track) de 1977 tinham como novidade a menor taxa de compressão do motor: de 8,4:1 passou a 7,5:1. Tal redução implicou na perda de potência (215cv para 205cv), e é explicada pela famosa crise do petróleo.  Explico-me: na época os motores de alta taxa de compressão precisavam usar a gasolina azul, com mais octanos- portanto permitindo maiores taxas. Não que o R/T não pudesse usar a gasolina amarela em emergências; mas o uso da amarela ela inviável para quem queria desempenho.

Acontece que a gasolina subiu escandalosamente de preço, fazendo com que a azul se tornasse um produto de luxo- nem sempre disponível nos escassos postos da época. Como os outros concorrentes diretos do possante já usavam a gasolina amarela, sabiamente a Chrysler deu uma “amansada” em seu motor. Nada, porém, que inviabilizasse seu uso esportivo.

Voltando ao evento: este exemplar, o qual dispõe da chapa preta, é impecável! Não resisti a tentação e cheguei a posar ao lado deste deslumbrante modelo.
Interessante composição desta foto: o SP-2, com seu motor VW e seus 1,07 metros de altura contrastando com o V8 318 e 1,39 metros de altura. Duas escolas de contrução de esportivos radicalmente diferentes.
R/T 77 Prata Monterrey e interior vermelho: quantos iguais a este você conhece?

Outra novidade para a linha 1977 é o interior em couro vermelho. Esta combinação Prata Monterrey e interior vermelho é bastante rara;  não conheço mais do que 3 desses no Brasil. Felizmente, o modelo da foto é um exemplo de conservação. Todo original e ainda ostenta os selos do controle da fábrica no pára-brisa do carro. Um R/T impecável, muito original, e com interior em excelente estado!  
Os famosos selos de controle de qualidade da Chrysler. No reflexo, o atônito fotógrafo em ver tal detalhe...


Para muitos, o ano de 1978 foi o último ano dos Charger, haja visto o número de modificações que o modelo 1979 tinha em relação a este. Divergências à parte, 1978 para o Charger R/T foi um ano de mudanças.

Uma das mais relevantes foi o novo  teto de vinil, que passou a ocupar apenas a seção posterior do teto. O revestimento de vinil "Las Vegas", também utilizado pelo Opala na década de '70/80, deu um charme extra para o veículo. Este teto poderia vir em três cores: preto, branco e caramelo - as quais combinavam com as opções de revestimento interno preto, vermelho e caramelo.

As seis opções de cores disponíveis para a linha R/T '78: Azul Capri (PR2), Branco Madagascar (PW1), Bege Indiaino (NT2), Castanho Trípoli (PT4), Ouro Toledo (PT1) e Vermelho Verona (PE7). As faixas laterais do '78 também eram diferentes, passando a ocupar a seção inferior da carroçaria do Charger. Por conta disso o emblema "Charger R/T" passou a ocupar a coluna "c" do carro.

Detalhe da frente do Charger R/T '78.
Notem o acabamento metálico do revestimento em vinil- e o emblema "R/T"
A unidade exposta no evento era de se tirar o chapéu: a placa preta indica a originalidade deste 1978! Não faltou sequer o manual do proprietário! Internamente o Charger estão tão imaculado quanto por fora- e o interior reserva uma agradável surpresa para o tórrido calor de Floripa: condicionador de ar.


No segundo dia do evento o Charger R/T foi colocado dentro da arena multiuso, perfilando entre outros clássicos, a exemplo do Jaguar XJ6 1971 que aparece em segundo plano.

Notem as calotas em aço inox comuns a versão GL.
Outro Dodge que merece destaque é este Polara GL 1981 Marrom Asteca. O Polara está num estado de conservação que por sí só chama muito a atenção! Este veículo ainda possui a nota fiscal (curiosamente emitida pela revenda Carro do Povo/RS- coisas da absorção da Chrysler do Brasil pela VW), o manual do proprietário e o manual do rádio. Outro detalhe: o auto é equipado com transmissão automática, o que faz dele um Polara bem equipado.

No alto do painel estão expostos os documentos do carro,a exemplo do manual do proprietário.
Le Baron 1979: impecável!

Dart Cupê 1979: Carro muito bem cuidado, e com ar-condicionado.
R/T 1973 Branco Polar: impecável

Por fim,e não menos importante, deixo para falar deste belo R/T 1973 Branco Polar. Tive a oportunidade de conhecer este carro por dentro à convite do gentil proprietário do Dodge ( faço questão de agradecê-lo em público!), e vi o quão é bom um carro destes. O interior impecável e os bancos revestidos em couro de conforto superlativo são um convite à uma bela viagem! O motor funcionava com a precisão de um relógio Rolex, com marcha lenta estável. Uma bela máquina!

Aguardem as próximas postagens: tem muito mais fotos vindo por aí...